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Droga, Gênero, Música e Direitos Humanos

2018


Partindo de problematizações que articulem desde experiências vividas até reflexões teóricas mais profundas, pretende-se nesse curso relacionar os recortes “drogas” e “gênero” numa perspectiva libertária, libertadora, livre de preconceito e estereótipos, partindo de um ponto de vista “humano, demasiado humano” para usar expressão cara à Nietzsche. Ou seja, trata-se de proceder um olhar sobre essas questões que dialogue com uma perspectiva multidisciplinar do conhecimento a partir do qual procedemos abordagens do ponto de visto médico, antropológico, sociológico, histórico e jurídico, problematizando a existência de uma “Guerra civil legalizada” como pensa Welzer, que pode ser utilizada no interesse de produzir um “Estado de exceção” (Agamben) que tem efeitos permanentes no processo de vulnerabilização de amplos setores das camadas sociais mais populares especialmente mas não exclusivamente, e que passa pelo recorte de gênero, em especial no que diz respeito a população LGBT como um fator decisivo para a violação de garantias constitucionais pactuadas nacional (1988) e internacionalmente (1948) dessas populações.


Leilane Assunção é historiadora e militante LGBT,ativista de Direitos Humanos, Doutora em Ciências Sociais, pesquisadora das relações epistemológicas em ciências/artes.





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